É manhã e a composição do dia é sol brando com o vento gelado que só se dá na esquina da minha rua, uma curva pequena, fechada.
Leva mais tempo passar por ela do que leva para eu começar a sentir tua falta.
Caminho por cinco minutos. A beirada da montanha me para e mostra a cidade que acaba de despertar. Meu peito está superlotado.
Caminho por mais cinco e estou no mundo. No meio de todo o mundo.
Perco-me no meio dessa gente, vísivel, olhos que são lupas.
Há meu amor lá fora, é fatal e ele espera por mim.
Quem te espera no fim do teu caminho?
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