Sou muita espera, milhões de esperas.
Uma despreparada pra qualquer tipo de privilégio.

Você não faz ideia, de como eu acho bonito
bonito de todas as formas
a forma com que você consegue captar os nuances, todos, do meu humor
é mais que isso
tão fácil
tu me entende
apenas gostando, você meio que
 sei lá
me lê
e agente nunca nem se viu

(pra guardar na memória, o dia em que me deram um escrito, meio que sem querer)
Vai lá, de novo;
ficar exposta até a raiz.
Vai lá, pagar pra ver;
pra ver que no final
só protelasse o inevitável.
Um afeto que não quer ser teu.

Pedrinha

Não consigo entender essa força misteriosa do universo, que faz com que as pessoas desenfreadamente abandonem seu orgulho próprio por alguém. Uns chamam de amor, eu não.
Amor é diferente. Amor é alegria, sorrisos, é sentir-se bem.
Sentir-se completo, nunca menor.
Amor é ver o sorrir no olhar, já de longe; é não perceber o tempo que passa, perder-se na contagem dos minutos, fazendo com que horas pareçam segundos; é rir sem motivo, rir com motivo, rir demais, rir mais do que devia; é não encontrar mais a força capacitadora de bloquear sorrisos, é sorrir só de ver sorrir; é ter medo de magoar, medo de não fazer-se presente, ou de estar presente demais, medo de perceber que não se fez o suficiente; é encontrar no outro, tudo que um dia buscou em si próprio; é dor que acomoda-se no peito quando se está longe; é o abraço que tira a graça de todos os outros abraços; é reparar manias, e encontrar novas depois de pensar que já se sabia todas; é lembrar a qualquer hora, por razão qualquer; querer contar sobre cada pedrinha que te cruza o caminho; é trocar e compartilhar sonhos; é sentir toda a felicidade deste mundo e de tantos outros.
Amor não pode e não deve, nunca,
fazer doer.