Uma boa razão que baste

Maria é o tipo de pessoa que pede razões para todos os acontecimentos
e não-acontecimentos, sempre uma mínima explicação para suas muitas interrogações.
Ela gosta de sentir seu coração quando o vê.
Apressa-se sempre em colocar a mão sobre o coração cada vez; coração fora do tom.
Ela gosta de observar as hipóteses no armário e brinca de encaixá-las quando perde o sono no meio da noite. Ainda assim, Maria se sente insatisfeita com sua coleção de razões, até arrisco dizer que trocaria todas elas por uma ou outra certeza.