Mudas ao peso

Na volta solitária, no que se entende interna,
percorres o abismo das coisas.
Preso ao teu olhar que percorre o céu
em busca dos deuses;
Tem teu coração que corre o céu,
os rochedos, bosques e montanhas;
vasculhando ruínas de um tempo inacabado, aproveitando amanhecências de dias não vívidos
e de um destino que antes mesmo de ser, tornou-te um, só, entregador de adeuses.

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